sexta-feira, 25 de maio de 2012
Redação terá avaliação de itens de competência e correção mais rigorosa
O Enem de 2012 virá com mudanças e mais rigor na correção da redação. A
partir deste ano, o texto produzido pelos candidatos será corrigido por
dois corretores de forma independente e haverá cinco itens de
objetividade sendo avaliados. Caso haja diferença maior que 20% na nota
final entre esses dois corretores, a redação será lida por um terceiro
corretor.
E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passará para uma banca examinadora de excelência, composta por três professores avaliadores e que darão então a nota final ao participante. No Enem de 2011, a discrepância entre as notas finais dos corretores podia ser maior, chegando a até 300 pontos, e havia dois corretores.
“Mudamos substancialmente o sistema de avaliação da redação para que haja maior objetividade e segurança aos estudantes. É uma avaliação com muito mais rigor para que tenhamos uma avaliação justa”, afirmou o ministro Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva à imprensa, nesta quinta-feira, 25, no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação. Segundo ele, para aprimorar a correção da redação haverá um aumento de 40% no número de avaliadores.
Também é novidade na redação a divisão da nota em cinco itens de competência: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento sobre o tema e apresentação de solução para a proposta dissertativa.
Cada um dos corretores deverá atribuir nota de zero a 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma, o terceiro corretor avaliará e atribuirá notas segundo o mesmo critério.
Por exemplo, a nota do primeiro corretor é de 640 pontos e a do segundo, 480. A priori, a diferença é inferior a 200 pontos e a nota final da redação desse candidato seria a média aritmética das suas notas. Mas, se na competência 1 a nota de um corretor tiver sido 160 e o do outro, 40, a redação será encaminhada para o terceiro corretor. Se a nota dele, nessa competência, se aproximar da de um dos dois corretores anteriores – por exemplo, nota 120 –, não haverá necessidade da banca examinadora. A nota mais baixa na competência com dispersão será eliminada. A nota final da redação será a média aritmética das duas notas mais próximas.
Em julho, um guia será enviado aos candidatos inscritos no Enem 2012, com explicações sobre as novas regras de correção da redação. “Esse manual, que estará disponível no portal do MEC, trará exemplos concretos, com textos, do que será cobrado em cada competência. E também trará exemplos de redação de excelência”, disse o ministro Aloizio Mercadante. O estudante terá nota zero se o texto fugir do tema proposto, apresentar estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo ou tiver sete linhas ou menos.
Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, após a divulgação dos resultados das provas do Enem, todos os corretores passarão por um treinamento online sobre o texto específico da redação. E, conforme acordado com a Justiça, os estudantes poderão ter acesso à redação. “Estamos definindo como será essa operacionalização para ter segurança no processo”, adiantou o ministro.
E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passará para uma banca examinadora de excelência, composta por três professores avaliadores e que darão então a nota final ao participante. No Enem de 2011, a discrepância entre as notas finais dos corretores podia ser maior, chegando a até 300 pontos, e havia dois corretores.
“Mudamos substancialmente o sistema de avaliação da redação para que haja maior objetividade e segurança aos estudantes. É uma avaliação com muito mais rigor para que tenhamos uma avaliação justa”, afirmou o ministro Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva à imprensa, nesta quinta-feira, 25, no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação. Segundo ele, para aprimorar a correção da redação haverá um aumento de 40% no número de avaliadores.
Também é novidade na redação a divisão da nota em cinco itens de competência: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento sobre o tema e apresentação de solução para a proposta dissertativa.
Cada um dos corretores deverá atribuir nota de zero a 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma, o terceiro corretor avaliará e atribuirá notas segundo o mesmo critério.
Por exemplo, a nota do primeiro corretor é de 640 pontos e a do segundo, 480. A priori, a diferença é inferior a 200 pontos e a nota final da redação desse candidato seria a média aritmética das suas notas. Mas, se na competência 1 a nota de um corretor tiver sido 160 e o do outro, 40, a redação será encaminhada para o terceiro corretor. Se a nota dele, nessa competência, se aproximar da de um dos dois corretores anteriores – por exemplo, nota 120 –, não haverá necessidade da banca examinadora. A nota mais baixa na competência com dispersão será eliminada. A nota final da redação será a média aritmética das duas notas mais próximas.
Em julho, um guia será enviado aos candidatos inscritos no Enem 2012, com explicações sobre as novas regras de correção da redação. “Esse manual, que estará disponível no portal do MEC, trará exemplos concretos, com textos, do que será cobrado em cada competência. E também trará exemplos de redação de excelência”, disse o ministro Aloizio Mercadante. O estudante terá nota zero se o texto fugir do tema proposto, apresentar estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo ou tiver sete linhas ou menos.
Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, após a divulgação dos resultados das provas do Enem, todos os corretores passarão por um treinamento online sobre o texto específico da redação. E, conforme acordado com a Justiça, os estudantes poderão ter acesso à redação. “Estamos definindo como será essa operacionalização para ter segurança no processo”, adiantou o ministro.
Acesse a apresentação do ministro
Fonte: Ministério da Educação, por Rovênia Amorim
terça-feira, 15 de maio de 2012
Ensino a distância é parceiro da educação!
"Após o lançamento de plataforma de ensino online, o responsável pela área acadêmica de Harvard diz que nenhuma instituição pode ficar de fora da web".
A internet costumava terreno de experimentações para as grandes universidades. Agora, ela é a peça central para o futuro de prestigiadas instituições. Na semana passada, a Universidade Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT) anunciaram o edX, uma plataforma online de educação a distância que vai disponibilizar cursos e conteúdos na web a custo zero. “Nenhuma grande universidade hoje se furta a explorar as potencialidades da internet”, diz Alan Garber, responsável pela área acadêmica de Harvard e pela parceria com o MIT. “Estar ausente nessa seara não é mais uma opção. A pergunta que as instituições se fazem agora é quando e como abraçar a internet.” Este é não é o primeiro investimento de Harvard em educação online mas certamente é o mais ambicioso. Com a nova ferramenta, a universidade pretende conhecer melhor o processo de aprendizado dos estudantes e aplicar as descobertas em esforços para melhor a qualidade de suas aulas. "Com a chegada da internet existe uma revolução", diz Garber. Para os que temem que a os avanços da internet minem as relações interpessoais proporcionadas pela convivência diária no campus, o acadêmico respode: o ensino a distância é um aliado da educação. Confira a entrevista que Alan Garber concedeu ao site de VEJA:
Quando começaram as discussões para a criação do edX? Há bastante tempo discutíamos em Harvard o tema da educação à distância. A parceria com o MIT em especial surgiu há cerca de cinco meses. Percebemos naquele momento que as duas instituições tinham muito em comum e as coisas acabaram acontecendo muito rápido.
O que motivou essa parceria? Queremos oferecer educação de qualidade para todo o mundo, melhorar o aprendizado em nosso próprio campus e realizar pesquisas aprofundadas a respeito de como as pessoas aprendem para, posteriormente, utilizarmos esses dados para aperfeiçoar a maneira como ensinamos. O edX foi criado para satisfazer esses nossos três objetivos.
A que o senhor se refere quando diz que pretende conhecer com profundidade a maneira como as pessoas aprendem? Tradicionalmente quando pensamos em medir como as pessoas aprendem, pensamos em testes padronizados que aferem o conhecimento e a partir daí são analisadas possibilidades que podem melhorar o aprendizado. Com a chegada da internet existe uma revolução. Agora sabemos com precisão o tempo que cada estudante gasta resolvendo um exercício ou quantas vezes ele precisa assistir a um vídeo até que apreenda todo o conteúdo. Sabemos onde ele clica, quando ele pausa, acelera ou simplesmente desiste de resolver algum problema. Isso tudo nos dá a dimensão exata da evolução de cada um dos estudantes e de seu processo de aprendizagem. Ainda está em discussão que tipo de dados vamos coletar e como eles serão utilizados. De qualquer forma, trata-se de um projeto bastante ambicioso.
O edX é a primeira incursão de Harvard no ensino online? Não. Já temos em funcionamento a Harvard Extension School, que oferece vídeos, cursos e certificados profissionais. Mas com o edX é a primeira vez que trabalhamos em parceria com outra instituição nessa campo.
Diante dos avanços da tecnologia, uma grande universidade pode se furtar a fazer usos de ferramentas online hoje em dia? Não. Estar ausente nessa seara não é mais uma opção. Esse é um ponto pacífico pelo menos aqui nos Estados Unidos. As universidades não se perguntam mais se vão ou não vão fazer uso de plataformas online. A pergunta que elas se fazem agora é quando e como abraçar a internet. Elas estão convencidas de que essa ferramenta vai ajudá-las em sua missão. Algumas já fizeram investimentos milionários nessa área há alguns anos e outras estão esperando. Nós, Harvard e MIT, acreditamos que o momento certo é agora.
Harvard é uma das mais prestigiadas e rigorosas universidade do mundo. Os padrões de qualidade serão os mesmo na internet que no campus da instituição? Tenho a certeza de que nosso padrão será o mesmo, mas as formas de avaliar o sucesso dos alunos e da metodologia empregada serão diferentes pelo simples fato de que os cursos serão diferentes. O conteúdo disponível na internet não é o mesmo que estará na sala de aula.
Existe um público específico que atende aos cursos online ou eles são feitos para todo mundo? Essa é uma questão a ser respondida com o tempo. Ainda não é possível dizer com precisão que tipo de aluno aprende melhor na internet. O que sabemos até o momento devido às nossas experiências anteriores é que esse tipo de ensino atinge um número grande de pessoas uma vez que é possível ter flexibilidade e as barreiras geográficas são minimizadas na web. Mas também é verdade que algumas pessoas se adequam melhor ao sistema online que outras. Com o passar do tempo, saberemos mais sobre isso e como identificar cada um dos grupos.
É possível ensinar disciplinas mais densas e complexas como filosofia na internet? Esse também é um tema que vamos descobrir ao longo da experiência. Vamos oferecer cursos de ciências humanas também e analisar como eles funcionam na prática. Eu tendo a acreditar que é possível sim, mas é necessária uma abordagem diferente da de um curso de negócios ou de computação.
Algumas pessoas se perguntam se os cursos online vão matar o contato pessoal, tão importante durante a formação dos universitários. Qual a reposta do senhor a esse temor? Não vejo que em um futuro próximo os cursos online vão acabar com o relacionamento interpessoal. Ao contrário: acredito que eles estarão caminhando juntos, em prol da educação. Com a internet, por exemplo, podemos repensar a maneira como usamos o tempo dentro da sala de aula. Isso dá liberdade para que professores e alunos experimentem novas formas de aprender. Isso porque os mestres esperam que os estudantes tenham contato com a matéria em casa e vão às aulas para discutir ou levantar questionamentos mais profundos e não para ter uma aula expositiva, como ainda acontece na maioria dos casos. Além disso, existem milhares de pessoas ao redor do mundo que gostariam de estar em Harvard mas, por diversos motivos, não podem chegar até nós. Uma plataforma online é a chance de ter ensino de excelência em qualquer canto do planeta.
Quando começaram as discussões para a criação do edX? Há bastante tempo discutíamos em Harvard o tema da educação à distância. A parceria com o MIT em especial surgiu há cerca de cinco meses. Percebemos naquele momento que as duas instituições tinham muito em comum e as coisas acabaram acontecendo muito rápido.
O que motivou essa parceria? Queremos oferecer educação de qualidade para todo o mundo, melhorar o aprendizado em nosso próprio campus e realizar pesquisas aprofundadas a respeito de como as pessoas aprendem para, posteriormente, utilizarmos esses dados para aperfeiçoar a maneira como ensinamos. O edX foi criado para satisfazer esses nossos três objetivos.
A que o senhor se refere quando diz que pretende conhecer com profundidade a maneira como as pessoas aprendem? Tradicionalmente quando pensamos em medir como as pessoas aprendem, pensamos em testes padronizados que aferem o conhecimento e a partir daí são analisadas possibilidades que podem melhorar o aprendizado. Com a chegada da internet existe uma revolução. Agora sabemos com precisão o tempo que cada estudante gasta resolvendo um exercício ou quantas vezes ele precisa assistir a um vídeo até que apreenda todo o conteúdo. Sabemos onde ele clica, quando ele pausa, acelera ou simplesmente desiste de resolver algum problema. Isso tudo nos dá a dimensão exata da evolução de cada um dos estudantes e de seu processo de aprendizagem. Ainda está em discussão que tipo de dados vamos coletar e como eles serão utilizados. De qualquer forma, trata-se de um projeto bastante ambicioso.
O edX é a primeira incursão de Harvard no ensino online? Não. Já temos em funcionamento a Harvard Extension School, que oferece vídeos, cursos e certificados profissionais. Mas com o edX é a primeira vez que trabalhamos em parceria com outra instituição nessa campo.
Diante dos avanços da tecnologia, uma grande universidade pode se furtar a fazer usos de ferramentas online hoje em dia? Não. Estar ausente nessa seara não é mais uma opção. Esse é um ponto pacífico pelo menos aqui nos Estados Unidos. As universidades não se perguntam mais se vão ou não vão fazer uso de plataformas online. A pergunta que elas se fazem agora é quando e como abraçar a internet. Elas estão convencidas de que essa ferramenta vai ajudá-las em sua missão. Algumas já fizeram investimentos milionários nessa área há alguns anos e outras estão esperando. Nós, Harvard e MIT, acreditamos que o momento certo é agora.
Harvard é uma das mais prestigiadas e rigorosas universidade do mundo. Os padrões de qualidade serão os mesmo na internet que no campus da instituição? Tenho a certeza de que nosso padrão será o mesmo, mas as formas de avaliar o sucesso dos alunos e da metodologia empregada serão diferentes pelo simples fato de que os cursos serão diferentes. O conteúdo disponível na internet não é o mesmo que estará na sala de aula.
Existe um público específico que atende aos cursos online ou eles são feitos para todo mundo? Essa é uma questão a ser respondida com o tempo. Ainda não é possível dizer com precisão que tipo de aluno aprende melhor na internet. O que sabemos até o momento devido às nossas experiências anteriores é que esse tipo de ensino atinge um número grande de pessoas uma vez que é possível ter flexibilidade e as barreiras geográficas são minimizadas na web. Mas também é verdade que algumas pessoas se adequam melhor ao sistema online que outras. Com o passar do tempo, saberemos mais sobre isso e como identificar cada um dos grupos.
É possível ensinar disciplinas mais densas e complexas como filosofia na internet? Esse também é um tema que vamos descobrir ao longo da experiência. Vamos oferecer cursos de ciências humanas também e analisar como eles funcionam na prática. Eu tendo a acreditar que é possível sim, mas é necessária uma abordagem diferente da de um curso de negócios ou de computação.
Algumas pessoas se perguntam se os cursos online vão matar o contato pessoal, tão importante durante a formação dos universitários. Qual a reposta do senhor a esse temor? Não vejo que em um futuro próximo os cursos online vão acabar com o relacionamento interpessoal. Ao contrário: acredito que eles estarão caminhando juntos, em prol da educação. Com a internet, por exemplo, podemos repensar a maneira como usamos o tempo dentro da sala de aula. Isso dá liberdade para que professores e alunos experimentem novas formas de aprender. Isso porque os mestres esperam que os estudantes tenham contato com a matéria em casa e vão às aulas para discutir ou levantar questionamentos mais profundos e não para ter uma aula expositiva, como ainda acontece na maioria dos casos. Além disso, existem milhares de pessoas ao redor do mundo que gostariam de estar em Harvard mas, por diversos motivos, não podem chegar até nós. Uma plataforma online é a chance de ter ensino de excelência em qualquer canto do planeta.
Fonte: Veja, por Nathália Goulart
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Bienal do Livro de Minas está de volta!
Entre os dias 18 a 27 de maio de 2012, um dos principais encontros de literatura do
Estado aporta no Expominas homenageando o escritor Bartolomeu Campos de
Queirós, morto em janeiro último, além de celebrar Carlos Drummond de
Andrade, Nelson Rodrigues e Lúcio Cardoso.
Com programação cultural diversa e entradas a preços populares o evento receberá, ainda, escritores dos mais diversos segmentos – Ana Maria Machado, Fabrício Carpinejar, Frei Betto, Juan Pablo Vila-lobos, Luiz Ruffato, Mary Del Priore, Maurício Kubrusly, Marcia Tiburi, Míriam Leitão, Patrícya Travassos, Pedro Bandeira e Zuenir Ventura, entre outros nomes.
Com investimento de R$ 4,3 milhões em infraestrutura, a Bienal contará, nesta edição, com 160 expositores responsáveis por promover lançamentos, bate-papos e sessões de autógrafos nos espaços. Durante os dez dias, são aguardados cerca de 250 mil visitantes – 46 mil participantes da Visitação Escolar, um dos projetos educacionais mais importantes do encontro. "É engraçado porque sabe-se que a venda de livros diminuiu bastante nos últimos anos, mas estamos em uma era onde nunca se leu tanto", comenta o curador Afonso Borges.
Mais uma vez, caberá ao espaço "Café Literário" continuar como o principal centro de debates da Bienal. Na lista de quem marcará presença estão nomes como Amyr Klink, André Trigueiro, Carlos Alberto Sardenberg, Edney Silvestre, Lucas Figueiredo e Sérgio Abranches. Como mediadores, o espaço contará com autores como: Adriano Macedo, Carlos Herculano Lopes, Cristina Agostinho, Dagmar Braga, Leo Cunha, Luís Giffoni e Sérgio Fantini.
Entre as novidades, está o espaço "Livro Encenado". Lá, s atores são convidados para leituras dramatizadas de clássicos da literatura: Arlete Salles, Antônio Calloni e Milton Gonçalves. "Serão trabalhados quatro eixos centrais na programação: amor, felicidade, ódio e morte. O espaço abrigará, ainda, tributos ao dramaturgo Nelson Rodrigues e ao escritor Lúcio Cardoso, cujos centenários de nascimento são comemorados este ano", comenta o curador do espaço Carlos Gradim. Ainda dentro do "Livro Encenado" serão trabalhados textos de Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Bartolomeu Campos de Queirós, Rubem Alves e Edmundo de Novaes Gomes.
Para fisgar o público juvenil a Bienal traz o "Território Jovem" – espaço pop dedicado a levar seus leitores aos principais temas da geração, discutindo conflitos da adolescência às temáticas do momento.
Nesse espaço, chegam para bater-papo com o público, a escritora Thalita Rebouças – uma das preferidas dos adolescentes, com quase um milhão de livros vendidos (como "Traição entre amigas", "Fala sério, Mãe!" e "Tudo por um namorado") e Pedro Bandeira, considerado um dos 25 autores mais admirados do Brasil e que, aos 80 anos (e quase 80 obras publicadas), abrirá espaço para falar aos jovens leitores sobre literatura e sua trajetória. O "Território Jovem" também receberá o escritor André Vianco e o jornalista Maurício Kubrusly.
"Inovamos a programação, mas mantivemos o que foi sucesso na outra edição. A literatura é sempre uma porta aberta para a diversidade e é nisso que apostamos realmente. Trouxemos para a Bienal um mundo eclético", comenta Borges.
Com programação cultural diversa e entradas a preços populares o evento receberá, ainda, escritores dos mais diversos segmentos – Ana Maria Machado, Fabrício Carpinejar, Frei Betto, Juan Pablo Vila-lobos, Luiz Ruffato, Mary Del Priore, Maurício Kubrusly, Marcia Tiburi, Míriam Leitão, Patrícya Travassos, Pedro Bandeira e Zuenir Ventura, entre outros nomes.
Com investimento de R$ 4,3 milhões em infraestrutura, a Bienal contará, nesta edição, com 160 expositores responsáveis por promover lançamentos, bate-papos e sessões de autógrafos nos espaços. Durante os dez dias, são aguardados cerca de 250 mil visitantes – 46 mil participantes da Visitação Escolar, um dos projetos educacionais mais importantes do encontro. "É engraçado porque sabe-se que a venda de livros diminuiu bastante nos últimos anos, mas estamos em uma era onde nunca se leu tanto", comenta o curador Afonso Borges.
Mais uma vez, caberá ao espaço "Café Literário" continuar como o principal centro de debates da Bienal. Na lista de quem marcará presença estão nomes como Amyr Klink, André Trigueiro, Carlos Alberto Sardenberg, Edney Silvestre, Lucas Figueiredo e Sérgio Abranches. Como mediadores, o espaço contará com autores como: Adriano Macedo, Carlos Herculano Lopes, Cristina Agostinho, Dagmar Braga, Leo Cunha, Luís Giffoni e Sérgio Fantini.
Entre as novidades, está o espaço "Livro Encenado". Lá, s atores são convidados para leituras dramatizadas de clássicos da literatura: Arlete Salles, Antônio Calloni e Milton Gonçalves. "Serão trabalhados quatro eixos centrais na programação: amor, felicidade, ódio e morte. O espaço abrigará, ainda, tributos ao dramaturgo Nelson Rodrigues e ao escritor Lúcio Cardoso, cujos centenários de nascimento são comemorados este ano", comenta o curador do espaço Carlos Gradim. Ainda dentro do "Livro Encenado" serão trabalhados textos de Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Bartolomeu Campos de Queirós, Rubem Alves e Edmundo de Novaes Gomes.
Para fisgar o público juvenil a Bienal traz o "Território Jovem" – espaço pop dedicado a levar seus leitores aos principais temas da geração, discutindo conflitos da adolescência às temáticas do momento.
Nesse espaço, chegam para bater-papo com o público, a escritora Thalita Rebouças – uma das preferidas dos adolescentes, com quase um milhão de livros vendidos (como "Traição entre amigas", "Fala sério, Mãe!" e "Tudo por um namorado") e Pedro Bandeira, considerado um dos 25 autores mais admirados do Brasil e que, aos 80 anos (e quase 80 obras publicadas), abrirá espaço para falar aos jovens leitores sobre literatura e sua trajetória. O "Território Jovem" também receberá o escritor André Vianco e o jornalista Maurício Kubrusly.
"Inovamos a programação, mas mantivemos o que foi sucesso na outra edição. A literatura é sempre uma porta aberta para a diversidade e é nisso que apostamos realmente. Trouxemos para a Bienal um mundo eclético", comenta Borges.
Fonte: Hoje em Dia, por Clarissa Carvalhares
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