sábado, 28 de janeiro de 2012

Juventude conquista programa no Plano Plurianual do Governo Federal


A juventude começa a ganhar espaço no Governo Federal. Sancionado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 18, o Plano Plurianual (PPA) de 2012 a 2015 traz um programa específico de plataformas para as políticas públicas de juventude no Brasil.

O Programa Autonomia e Emancipação da Juventude reúne uma série de objetivos, metas e iniciativas do Governo Federal. Depois de apresentar indicadores da realidade juvenil brasileira, o documento divide o programa em sete objetivos:
  • Coordenar as políticas públicas de juventude, por meio da articulação das iniciativas governamentais e da intensificação da participação social;
  • Articular a implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Mortalidade da Juventude Negra;
  • Expandir a aprendizagem profissional como política permanente de formação profissional e inclusão de adolescentes e jovens no mercado de trabalho, de forma articulada à elevação da escolaridade formal, às diretrizes da política de educação técnico-profissional e tecnológica e ao projeto de desenvolvimento econômico do país;
  • Oferecer políticas públicas específicas, que garantam melhores condições de inclusão social e produtiva da juventude e que ampliem as políticas de transferência de renda, participação cidadã e qualificação profissional;
  • Implementar o programa Estação Juventude no território nacional, voltado para a produção e circulação de informações, a formação de redes sociais de interesse comum e experiências concretas de integração de políticas públicas capazes de modificar e enriquecer a realidade dos jovens, reafirmando a importância da dimensão territorial do desenvolvimento;
  • Promover a autonomia e emancipação cidadã do jovem, com ações de capacitação e apoio à  microprojetos  produtivos  juvenis;
  • Elevar a escolaridade de jovens na faixa etária de 18 a 29 anos visando à conclusão do ensino fundamental, a qualificação profissional em nível de formação inicial, o desenvolvimento da participação cidadã e a ampliação de oportunidades de inclusão profissional e social.

Entre as inúmeras metas relacionadas a cada objetivo estão ações importantes como a aprovação do Estatuto da Juventude,  capacitação de 50.000 jovens moradores de áreas rurais, formação de 7.500 jovens locais em políticas públicas de juventude e 150 Estações de Juventude.

Para saber mais sobre o Programa Autonomia e Emancipação da Juventude, acesse o Plano Plurianual 2012-2015.

Fonte: InfoJovem

Trabalho decente: uma luta de todos!

Diversos especialistas nas áreas de trabalho escravo, trabalho infantil, gênero e raça, representantes do Governo, de organizações de empregadores e de trabalhadores falam sobre o Trabalho Decente no Brasil, ou seja, aquele que dá condições de acesso a uma vida digna exercida em condições de liberdade, equidade e segurança na qual as pessoas possam desenvolver suas potencialidades e contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e o desenvolvimento da sociedade como um todo.  

O vídeo é uma produção da Organização Internacional do Trabalho no Brasil. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dia da Internet segura - conectando gerações!




Estamos nos aproximando do Dia Mundial da Internet Segura. Esta é uma iniciativa que mobilizou 70 países de todo o mundo em 2011 para promover o uso seguro da Internet. Neste ano será comemorado no dia 07 de Fevereiro com o tema: "Conectando gerações e ensinando uns aos outros: descobrindo o mundo digital juntos...com segurança".


Confira abaixo os materiais de 2012 para você curtir e divulgar. Aproveite para mobilizar sua escola, sua empresa, sua família e seus amigos. Veja aqui como participar ou baixe o arquivo da apresentação

O Dia da Internet Segura é uma iniciativa criada pela Rede INSAFE, rede que agrupa as organizações que trabalham na promoção do uso consciente da Internet nos países da União Européia.
Acompanhe com o Marcelo Taz algumas discussões ocorridas no ano passado.  

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

VI Concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo. Participe!

 
O Concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo é uma iniciativa que tem como objetivo fortalecer a mobilização social para dois problemas que afetam milhares de crianças e adolescentes do país: o abuso e a exploração sexual. A premiação chega à sexta edição estimulando a imprensa a contribuir para ampliar e qualificar a cobertura sobre esse tipo de violência, com ênfase na discussão das políticas públicas para a prevenção e o atendimento dos meninos e meninas vítimas desta grave violação de direitos.

Diferentemente da maioria dos prêmios jornalísticos – voltados, geralmente, para o reconhecimento de matérias já veiculadas –, o Concurso Tim Lopes seleciona as melhores propostas de reportagem, oferecendo aos vencedores apoio técnico e financeiro para a execução do trabalho, além de um prêmio em dinheiro para o jornalista responsável.

O valor da bolsa de incentivo à investigação dos projetos é de R$ 10.500 (R$ 16.000 para a categoria “Televisão”). Após a publicação das matérias, os autores receberão prêmio em dinheiro no valor de R$ 3.000.

Novidades:

A proximidade dos grandes eventos esportivos internacionais no Brasil fez com que o tema “Exploração sexual de crianças e adolescentes no setor turístico brasileiro” fosse escolhido para a categoria especial.

Outra novidade desta edição é a restrição a entrevistas, sejam em on ou off, de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Caso seja absolutamente necessário ao processo de apuração, o projeto deve detalhar todos os cuidados previstos para evitar a revitimização ou exposição inadequada.

O concurso é resultado de uma parceria entre ANDI e Childhood Brasil e conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj).

Saiba mais informações sobre o concurso

Desemprego juvenil ainda é muito maior do que a média global, revela OIT

A taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe chegou ao menor nível da história, 6,8%, em 2011. Esse levantamento integra o Panorama Laboral 2011 apresentado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta quinta-feira, dia 12.

No estudo, a OIT destacou a urgência de que sejam tomadas medidas para melhorar a situação dos jovens. O Panorama Laboral indica que a taxa de desemprego urbano dos jovens (15 a 24 anos) é de 14,9 por cento, mais do dobro da taxa geral e o triplo da dos adultos, que é de 5 por cento.

 Trabalho informal


Quem não conhece alguém que trabalhe sem qualquer forma de registro? A persistência da informalidade é outro ponto de destaque do panorama. Segundo o estudo, pelo menos 50 por cento da população urbana ocupada têm um emprego informal.

A OIT destaca que o trabalho informal implica em condições laborais precárias, sem proteção social nem acesso aos direitos trabalhistas, e em geral com rendimentos baixos.

A população de 15 a 29 anos é a principal vítima do trabalho informal.  Seis em cada 10 jovens ocupados não têm acesso aos benefícios e registros compreendidos no trabalho formal.

2012

O documento adverte sobre a necessidade de enfrentar os desafios de melhorar a qualidade dos empregos. A queda do desemprego, sentida nos últimos anos, deverá estancar-se em 2012.

O Panorama Laboral da América Latina e Caribe 2012 está disponível no site da Organização Internacional do Trabalho.
 
Fonte: InfoJovem

Velhos vícios, novos jovens...

Uma pesquisa realizada em 11 países por uma empresa de tecnologia revela que um em cada três universitários considera a internet um recurso essencial como a água, o alimento e a moradia. A convicção dos estudantes e jovens brasileiros sobre a questão está bem acima da média mundial, passando dos 66%. Para 40% dos jovens, sair com os amigos ou ouvir música é menos importante do que ficar conectado. No Brasil, o número dos que pensam assim ficou em 72%. “Talvez a internet seja o vício mais genuinamente jovem, pois a primeira geração de nativos digitais está chegando à adolescência”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (AMITI-FMUSP).

Segundo Nabuco, para quem faz uso abusivo da tecnologia, há dois caminhos: o uso atinge um pico depois de um ano e começa a regredir, ou a pessoa torna-se viciada. O vício pela tecnologia é mais difícil de controlar porque ela está por toda parte. E mais: é socialmente aceita. “Um paciente de 13 anos, viciado em internet, ganhou da mãe um iPhone. Argumentei que isso era errado. Ela respondeu: ‘uma coisa é totalmente diferente da outra’. E é claro que não é.”

Atividade física sem parar

Esse vício tem um nome ainda desconhecido das pessoas: vigorexia. Apesar disso, seus males estão disseminados. Uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que 28% dos atletas brasileiros são viciados em atividade física. Isso leva à depressão, à ansiedade e às crises de abstinência. A vigorexia não escolhe idade, mas afeta intensamente os jovens, cuja personalidade está em formação e precisa se espelhar em um modelo.

“O vigoréxico é uma pessoa perfeccionista ao extremo, mas com baixa autoestima. Isso gera uma distorção da imagem corporal. Um comentário negativo sobre a aparência ou uma rejeição pode desencadear o problema”, diz a psiquiatra Jocelyne. É difícil traçar o limite entre a prática saudável e o vício. Mas ele se confirma quando o jovem passa a deixar de fazer outras atividades para malhar. É grande a lista de vícios relacionados à imagem. Uma pesquisa publicada nos Arquivos de Dermatologia, dos Estados Unidos (EUA), sugere que 53% daquelas pessoas que frequentam praia e piscina ficam dependentes da pele bronzeada.

Bebida como amiga

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Estudante, realizada pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde com 63 mil jovens de todo o país, sete em cada dez adolescentes entre 13 e 15 anos já consumiram álcool. O primeiro contato foi entre 12 e 14 anos. “Isso é um sério problema.

Na adolescência, o sistema nervoso central ainda encontra-se em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível aos efeitos nocivos do álcool”, explica o psiquiatra Arthur Guerra. O limite entre o uso recreativo e o vício não está muito estabelecido. “Não é possível diagnosticá-lo apenas utilizando parâmetros como quantidade e frequência do consumo de bebidas alcoólicas. O diagnóstico é realizado a partir de critérios preestabelecidos, que levam fatores como mudança da rotina, mal desempenho acadêmico ou profissional e problemas com as relações pessoais”, completa o especialista.

Alimentos, mas não muito

Alimento é uma fonte de saúde. Para a maior parte das pessoas, também de prazer. Mas, para uma parcela dessas, vira um vício. A taxa de obesidade entre jovens vem crescendo a uma média de 0,5% ao ano. Não significa que todo mundo que engorda está viciado. O vício aparece quando a pessoa deixa de comer para suprir as necessidades do corpo, ou mesmo por prazer, e passa a ter um comportamento compulsivo. É o chamado transtorno de exagero alimentar. Os estudos comprovam que o consumo de alimentos aciona o mesmo mecanismo que causa o vício. Pesquisadores da Universidade de Yale (EUA) observaram o cérebro processando a informação sobre alimentos por meio de ressonância magnética. Ao receberem a oferta de um chocolate quente ou milkshake,”acendiam-se” no cérebro de voluntários as regiões chamadas córtex singular e orbitofrontal, as mesmas afetadas por outros tipos de vícios. Da mesma forma que os jovens tentam emagrecer para tornarem-se parte do grupo, o oposto pode ocorrer.

Um estudo publicado na revista científica Economics and Human Biology analisou o comportamento de 5 mil adolescentes e constatou que os jovens aderem aos maus hábitos dos amigos que estão acima do peso. No outro extremo do transtorno de exagero alimentar estão a bulimia e a anorexia. “A exemplo do vigoréxico, a pessoa com bulimia ou anorexia sente a exagerada necessidade de ter uma boa aparência, o que pode ser o gatilho para o problema”, explica Jocelyne.

Vivo para comprar

Hoje o mundo se oferece para quem tem dinheiro. Adquirie-se praticamente tudo, até sem sair da frente do computador. Alguns não resistem a essas ofertas e sucumbem ao excesso na hora das compras. Esse hábito compulsivo leva o nome de oxiomania. O vício não escolhe idade, mas certamente afeta os jovens com intensidade e está associado à vaidade, à necessidade de ter o tênis da moda, três vestidos iguais, um de cada cor para exibir para as amigas.

Um estudo feito por pesquisadores da Ching Yu University (China) concluiu que boa parte das compras compulsivas se dá pela necessidade de ter os mesmos bens dos companheiros. Diz o estudo: “A aparência física pode ser importante para a maior parte dos estudantes da universidade porque eles se comparam uns aos outros. Um bom vestido pode ajudar a fazer amigos”.

Veja onde você pode procurar ajuda

Conheça algumas instituições que auxiliam pessoas com diferentes vícios.
  • Ambulim - Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares Hospital das Clínicas Tel: (11) 3069 6975
  • Proata - Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares Tel: (11) 5579 1543
  • Centros de Atenção Psicossocial do Álcool e Drogas - os endereços em todo o país podem ser obtidos por meio do site do Ministério da Saúde no endereço www.ccs.saude.gov.br/saudemental/index.php
  • GREA - Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Droga Tel. (11) 2661 6960
  • PrevFumo Tel. (11) 5904 8045
  • Devedores Anônimos (DA) e-mail: contato@devedoresanonimos-sp.com.br
Fonte: InfoJovem

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Vale Juventude forma educadores para falar com jovens de J. Camburi


Uma parceria da Fundação Vale com a Prefeitura Municipal de Vitória acaba de formar 30 profissionais para estabelecer o diálogo com jovens e adolescentes de Jardim Camburi sobre sexualidade, drogas, relações de gênero e cidadania, entre outras questões presentes no cotidiano da comunidade.

São educadores, agentes de saúde, profissionais da assistência social e lideranças comunitárias, todos com o mesmo objetivo do programa 'Vale Juventude', que é fortalecer as políticas públicas de atendimento à criança e ao adolescente já existentes no município.

A iniciativa mostra o quanto é importante que esses educadores estejam preparados para lidar com as necessidades da população jovem, falando abertamente sobre todos os assuntos, sem recriminar suas ações ou reforçar preconceitos.

A formatura dos 30 alunos da primeira turma de capacitação básica do Programa aconteceu no dia 9 de dezembro, no Parque Botânico da Vale, junto à assinatura do convênio com a prefeitura. O grupo é formado por diferentes públicos: ligados às escolas públicas, unidade de saúde do bairro, Centro de Referência da Juventude, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), além do corpo técnico das secretarias municipais.

O processo de formação teve início em 19 de fevereiro e durou 80 horas, divididas em quatro etapas de 20 horas cada. Nessa última etapa, realizada em dezembro, o grupo elaborou projetos de atuação junto à juventude e que serão implementados em 2012. No processo de implementação, os formandos serão acompanhados pela Martins Pereira Consultoria Educacional, parceira da Vale no programa.

A partir dessa aproximação com os jovens, os educadores podem incentivá- los a se mobilizar para conseguir ainda mais representatividade junto ao poder público. Um levantamento feito entre jovens de Jardim Camburi pela Fundação Vale mostrou que há uma carência grande de espaços públicos de lazer e de expressão. A expectativa é que, quando se sentirem acolhidos pelo poder público, esses adolescentes e jovens vão ser ainda mais capazes de acompanhar e cobrar políticas que atendam a seus interesses.

O Vale Juventude em Jardim Camburi conta com a parceria das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social de Vitória, incluindo quatro escolas, uma unidade de saúde, o CRAS e o Centro de Referência da Juventude local. Desde que foi lançado, há 10 anos, o Vale Juventude já formou cerca de 3 mil profissionais que atuaram junto a quase 52 mil adolescentes e jovens de todo o país.

Sobre o Vale Juventude

O Vale Juventude é uma parceria da Fundação Vale com a Martins Pereira Consultoria Educacional e as prefeituras das 17 cidades onde é desenvolvido. O programa tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento pessoal e social de crianças, adolescentes e jovens como sujeitos de direito, através da implantação de ações educativas sobre sexualidade, saúde sexual e reprodutiva, prevenção ao uso indevido de drogas, prevenção das violências e sensibilização da família.

O programa, que tem como porta de entrada a educação em sexualidade e cidadania, é trabalhado por meio de ações educativas desenvolvidas nas escolas, nas unidades de saúde e de assistência social próximas às instituições de ensino, com o objetivo de fortalecer espaços de participação social de adolescentes e jovens, o que facilita seu desenvolvimento como sujeitos de direitos.

Fonte: Jornal Empresarial - Edição 16