quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Inep destaca evolução dos índices e mira desafios


O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, destacou no dia 19 de setembro, os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011 e os desafios do ensino médio. Segundo ele, o Brasil está avançando. Costa ministrou, de manhã, palestra na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional. O tema foi a evolução da educação brasileira nos próximos anos.

Dados do Ideb de 2011 mostram que o país atingiu metas estabelecidas em todas as etapas da educação básica — nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio. Nos anos iniciais, o Ideb nacional alcançou pontuação 5,0. Ultrapassou a meta para 2011, de 4,6, e também a proposta para 2013, de 4,9. Costa ressaltou que a meta de 2011 foi alcançada por 77,5% dos municípios do país. “O Brasil tem muito a comemorar, mas essa comemoração não pode nos inebriar e nos deixar estáticos”, disse. “Temos muitos desafios.”

Para o presidente do Inep, os avanços obtidos até agora devem ser considerados. “Porque senão, não vamos avaliar as políticas públicas que surtiram efeito”, afirmou. “Avanços ocorreram porque políticas foram desenvolvidas. Temos de potencializar as políticas que deram certo.”

O Inep tem trabalhado em parceria com o Ministério da Educação, estados e municípios para obter resultados cada vez melhores. “Estamos dialogando com as secretarias estaduais e municipais para entender quais são as intervenções pedagógicas necessárias”, salientou. “Não é uma ação somente do governo federal, mas do federal, do estadual e do municipal. Os grandes resultados vêm quando essa integração acontece.”

De acordo com Costa, o investimento em educação básica também aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em 2002, o orçamento era de R$ 14 bilhões; em 2012, chega a R$ 48 bilhões.

Médio — Entre as melhorias para o ensino médio, Costa destacou a implantação do ensino em tempo integral e a formação continuada para os professores. “Atingimos a meta de 3,7, de forma tímida. Não estamos satisfeitos. Temos muito para avançar”, reconheceu.

Fonte: Ministério da Educação, por Paula Filizola.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ministro defende redesenho do currículo do ensino médio


“Em que medida nossos jovens estão efetivamente preparados para o desafio econômico e global?”, questionou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao discursar no dia 05 de setembro de 2012, na 72.ª Reunião do Conselho Diretivo da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação e Cultura (OEI), na Espanha. Mercadante, que presidiu o encontro, defendeu o redesenho do currículo e das competências do ensino médio para adequá-la à nova realidade global. 

“Precisamos compartilhar experiências para o aprendizado da matemática, das linguagens, das ciências humanas e da natureza e o ensino técnico profissionalizante”, afirmou Mercadante.

O ministro lembrou que, durante a última cúpula dos ministros dos países do Mercosul, foi aprovado um projeto de compartilhamento dos conteúdos digitais pedagógicos produzidos em todos os países membros, para que dessa forma possam fortalecer o aprendizado nas escolas públicas. “O desafio é compartilhar conhecimentos que fortaleçam o imenso desafio da inclusão digital nas escolas públicas e o uso da tecnologia da informação com fins pedagógicos”, disse o ministro, segundo notícia publicada no site do MEC.

Composto por ministros da Educação dos Estados membros da OEI, o Conselho Diretivo da OEI deve analisar e aprovar o relatório de atividades, a proposta orçamentária bianual para o biênio seguinte, assim como aprovar o relatório de execução orçamentária da organização dos dois anos anteriores.

Conferência

Mercadante também participou nesta quarta, no Palácio dos Congressos Castilla e Leon, em Salamanca, da abertura da 22.ª Conferência Ibero-americana de Ministros da Educação e do Congresso Ibero-americano das Línguas na Educação, que terá a presença dos príncipes da Espanha, de ministros de Estados, de educadores e de jovens estudantes. Na solenidade, o secretário geral da OEI, Álvaro Marchesi, apresentará os vencedores do Concurso Escola, Roteiro e Cinema, realizado em escolas públicas participantes do Programa Mais Educação.

Disputam o prêmio estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) que elaboraram roteiros em formato de curtas-metragens de duração máxima de três minutos sobre o tema O Lugar Onde Vivo. Os cinco roteiros vencedores foram produzidos pela TV Escola e serão exibidos no congresso. O concurso foi uma parceria da organização com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

Fonte: Estadão. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Inscrições do 2º Festival Internacional de Humor e Arte em Aids prorrogadas até 30 de setembro


As inscrições para o 2º Festival Internacional de Humor e Arte em Aids foram prorrogadas até 30 de setembro. A proposta do festival é incentivar a produção de obras criativas visando à promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV e aids. Os trabalhos deverão abordar o assunto dentro de três grandes eixos: Prevenção, Tratamento e Direitos Humanos.

As obras selecionadas farão parte de uma exposição itinerante, um catálogo impresso e um catálogo eletrônico.  Podem participar artistas profissionais ou amadores nas categorias cartuns, tirinhas cômicas e arte urbana. 

As inscrições são gratuitas e vão até 30 de setembro de 2012. O edital, formulário e fichas de inscrição estão disponíveis no endereço eletrônico www.aids.gov.br/festivalhumor. Cada categoria tem premiações: 1º lugar – R$ 10.000, 2º lugar – R$ 5.000 e 3º lugar – R$ 3.000.

Dúvidas e informações referentes ao Edital poderão ser esclarecidas por meio do endereço eletrônico: festivalhumor@aids.gov.br. O festival é uma organização conjunta do Ministério da Saúde, Ministério da Cultura e Unesco.

A 1ª edição completa do festival já foi exibida em diversas cidades brasileiras e passou por países como Áustria, Cazaquistão, Estados Unidos, Etiópia, México, Moçambique e Suíça. A exposição é uma iniciativa do Centro Cultural do Ministério da Saúde e do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

Mais informações
Atendimento à Imprensa
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Tel: (61) 3315-7610/7616/7624/7651
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

830 mil alunos estão classificados para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática


A dedicação vale medalha e oportunidades valiosas na vida profissional. No dia 15 de setembro, sábado, às 14h30 (horário de Brasília), cerca de 830 mil alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil participarão da segunda fase da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição existe há oito anos e cresce a cada edição. Mais de 19,1 milhões de alunos de 46.728 escolas se inscreveram este ano. Em 2011, foram 18,7 milhões de estudantes de 44.691 escolas.

Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.

Ouro – Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.

“O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.

“Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.

A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.

Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.

Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.

As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.

Fonte: Ministério da Educação, por Rovênia Amorim

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As hepatites podem estar onde você menos espera.


Esse é o tema da campanha do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais 2012 do Ministério da Saúde. Foram confeccionadas peças publicitárias que são voltadas a jovens até 29 anos de idade, adultos com mais de 40 e populações prioritárias: profissionais de saúde, manicures e tatuadores. A campanha é composta de cartazes, folders, adesivos e spot para rádio. Para os jovens o foco é estímulo à vacinação contra hepatite B e à adoção de medidas de prevenção para as hepatites B e C.

O que são hepatites?

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Vacinas:

Atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe vacina contra a hepatite C, o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.

Vacina contra a hepatite A
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).

Vacina contra a hepatite B
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para quem tem até 29 anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.

A oferta dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária:
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mariângela Simão aponta caminhos para eliminação do HIV

Representante do Unaids disse que é fundamental conhecer a epidemia, definir as melhores estratégias de prevenção, ampliar os serviços de saúde e disponibilizar recursos.


O que é necessário para acabar com o HIV? 

“Não existe uma varinha mágica, mas há possibilidades para aumentar o impacto na redução da epidemia”, garantiu Mariângela Simão, representante do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS (Unaids). Durante a conferência “Acesso universal a prevenção, tratamento, cuidado e apoio em HIV/aids: desafios globais e prioridades na América Latina”, Mariângela disse nessa quarta-feira (29 de agosto de 2012) que existem quatro componentes básicos para otimizar os recursos e garantir a eficiência dos programas – conhecer a epidemia; definir as melhores estratégias de intervenção; ampliar os serviços de saúde; e definir quais são os recursos disponíveis e necessários a longo prazo. 

Segundo a representante do Unaids, outro aspecto que deve ser considerado são as especificidades de cada população. “As pessoas precisam de diferentes abordagens de prevenção ao longo do tempo, pois suas necessidades mudam”, explicou. Mariângela ressalta que, em relação a homens que fazem sexo com homens e transgêneros, o preconceito ainda é uma barreira que precisa ser trabalhada. Em todo o mundo, apenas 20% dos países têm leis que protegem essas pessoas contra ações discriminatórias. 

Dados globais:
34,2 milhões de pessoas vivendo com HIV 
1,7 milhão de mortes por aids em 2011 
7 mil novos casos por dia 

Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids 2011 ganha prêmio de propaganda

O vídeo, que aborda a questão do preconceito e estimula a reflexão sobre a falsa impressão de que a aids afeta apenas o outro, foi o vencedor da categoria cultura e educação.



Conteúdo extra: 
O filme da campanha “A aids não tem preconceito. Previna-se”, do Dia Mundial de Luta contra a Aids 2011, do Ministério da Saúde, acaba de ganhar o Prêmio Colunistas Propaganda Brasília 2012. O vídeo foi o vencedor da categoria cultura e educação. A peça publicitária aborda a questão do preconceito e estimula a reflexão sobre a falsa impressão de que a aids afeta apenas o outro. O público-alvo da ação eram jovens gays, de 15 a 24 anos, das classes C, D e E.

Veja os materiais da campanha no link a seguir: 

Conheça os outros ganhadores do Prêmio Colunistas Propaganda, no endereço http://www.colunistas.com/pc2012/df/html/pc2012prdf_premiados.html.