Representante do Unaids disse que é fundamental conhecer a epidemia, definir as melhores estratégias de prevenção, ampliar os serviços de saúde e disponibilizar recursos.
O que é necessário para acabar com o HIV?
“Não existe uma varinha mágica, mas há possibilidades para aumentar o impacto na redução da epidemia”, garantiu Mariângela Simão, representante do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS (Unaids). Durante a conferência “Acesso universal a prevenção, tratamento, cuidado e apoio em HIV/aids: desafios globais e prioridades na América Latina”, Mariângela disse nessa quarta-feira (29 de agosto de 2012) que existem quatro componentes básicos para otimizar os recursos e garantir a eficiência dos programas – conhecer a epidemia; definir as melhores estratégias de intervenção; ampliar os serviços de saúde; e definir quais são os recursos disponíveis e necessários a longo prazo.
Segundo a representante do Unaids, outro aspecto que deve ser considerado são as especificidades de cada população. “As pessoas precisam de diferentes abordagens de prevenção ao longo do tempo, pois suas necessidades mudam”, explicou. Mariângela ressalta que, em relação a homens que fazem sexo com homens e transgêneros, o preconceito ainda é uma barreira que precisa ser trabalhada. Em todo o mundo, apenas 20% dos países têm leis que protegem essas pessoas contra ações discriminatórias.
Dados globais:
34,2 milhões de pessoas vivendo com HIV
1,7 milhão de mortes por aids em 2011
7 mil novos casos por dia
Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, por Daniela Brito.
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