Esse é o tema da campanha do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites
Virais 2012 do Ministério da Saúde. Foram confeccionadas peças
publicitárias que são voltadas a jovens até 29 anos de idade, adultos
com mais de 40 e populações prioritárias: profissionais de saúde,
manicures e tatuadores. A campanha é composta de cartazes, folders,
adesivos e spot para rádio. Para os jovens o foco é estímulo à vacinação
contra hepatite B e à adoção de medidas de prevenção para as hepatites B
e C.
O que são hepatites?
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a
inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns
remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes,
metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre
apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre,
mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos
vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais
frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são
portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as
doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao
fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico
regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e
E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial
para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o
indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu
organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D
podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção,
quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja,
cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse
registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a
traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Vacinas:
Atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O
Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de
saúde do SUS e contra a hepatite A nos Centros de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe vacina contra a hepatite C,
o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de
transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre grupos
vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.
Vacina contra a hepatite A
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
Vacina contra a hepatite B
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para quem tem até 29 anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para quem tem até 29 anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.
A oferta dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em
situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária:
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.
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